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[ARTIGO] Cefaleia, como tratar?

  • Foto do escritor: Dra. Camila Sollero
    Dra. Camila Sollero
  • 21 de out. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 26 de out. de 2020

Avaliação da eficácia do medicamento homeopático no tratamento da cefaleia nos pacientes atendidos no ambulatório de neurologia do Departamento de Homeopatia do HUGG-UNIRIO.


Introdução

Cefaleia é uma queixa frequente nas consultas médicas e, por ter etiologia multifatorial, é necessária uma avaliação criteriosa. As cefaleias crônicas podem ser divididas em primárias e secundárias. Destacam-se nas cefaleias primárias a enxaqueca, a cefaleia tensional e a cefaleia em salvas. As cefaleias secundárias estão relacionadas com doenças neurológicas orgânicas ou sistêmicas que afetam o encéfalo. O medicamento homeopático foi selecionado pelo princípio da semelhança através do raciocínio fisiopatológico, levando em consideração a constituição e fatores ambientais.


Objetivos

Avaliação da eficácia do medicamento homeopático no tratamento da cefaleia nos pacientes atendidos no ambulatório de neurologia do Departamento de Homeopatia do HUGG-UNIRIO.


Métodos

Estudo de casos coorte retrospectivo realizado no ambulatório de neurologia no período de junho de 1997 a fevereiro de 2010. Dos 488 pacientes atendidos nesse período foram selecionados 58.


Resultados

O sexo feminino foi predominante com 67,2% dos casos. A localização mais frequente foi holocraniana (20%), seguida da frontal (14%) e bitemporal (12,5%); as demais foram inferiores a 10%. O tipo pulsátil predominou em 75%. Os sintomas associados predominantes foram náuseas (42%), vômitos (24%) e rinite/sinusite (13%), sendo os demais inferiores a 5%. Os medicamentos mais utilizados foram: Melilotus 14,3%, Nux vomica 11,4%, Lac defloratum 10% e Actaea racemosa 9,2%. 65% dos pacientes obtiveram melhora, 28% não obtiveram resposta e 7% agravaram as crises de cefaleia nos 3 primeiros retornos.


Discussão

Baseando-se em semelhança e fisiopatologia, o medicamento Melilotus foi utilizado nas cefaleias congestivas em analogia com o aspecto vascular das enxaquecas. Lac defloratum é associado às cefaleias nos indivíduos tuberculínicos. Nux vomica controla a excitabilidade da via trigeminal e Actaea racemosa equilibra a influência estrogênica.


Conclusão

A prescrição homeopática através do raciocínio fisiopatológico foi efetiva no controle da cefaleia em um grupo de pacientes. Novos estudos são necessários para estabelecer critérios de identificação de pessoas através do arquétipo fisiopatológico objetivando a identificação do medicamento único capaz de proporcionar a melhor estabilidade orgânica.


Confira a publicação na Revista de Homeopatia:


 
 
 

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