top of page
Buscar
Foto do escritorDra. Camila Sollero

[ARTIGO] Lac caninum como tratamento homeopático de microprolactinoma

Atualizado: 26 de out. de 2020

O presente relato de caso é de um paciente do sexo feminino, de 49 anos, com diagnóstico de microprolactinoma após investigação de infertilidade, através do pool de prolactina sérica e de RNM de sela túrcica.



Prolactinomas

São adenomas de lactotrofos da hipófise anterior, produtores de prolactina. Podem ser micro ou macroprolactinomas quando possuem diâmetro menor ou maior que 10mm, respectivamente. Os prolactinomas são a causa mais frequente de hiperprolactinemia orgânica e representam 40% a 50% dos adenomas hipofisários. Os microprolactinomas representam 65% a 70% de todos prolactinomas e são mais comuns no sexo feminino (20:1), entre 20 a 40 anos.


O presente relato de caso é de um paciente do sexo feminino, de 49 anos, com diagnóstico de microprolactinoma após investigação de infertilidade, através do pool de prolactina sérica e de RNM de sela túrcica. Fez tratamento convencional com bromocriptina e, posteriormente, cabergolina, suspenso pelo endocrinologista após estabilização laboratorial e início de efeitos colaterais, com consequente aumento dos níveis séricos de prolactina.


Como remédio similar foi prescrito Arsenicum album por apresentar como características físicas, sensação de queimação, presente na gastrite, refluxo gastresofágico, fogachos pós menopáusicos, sintomas respiratórios, hemorroidas e varizes de membros inferiores, com as modalidades características, além das mentais de irritabilidade, rabugice, planejamento e sistematização. Outras opções seriam Causticum, Phosphorus e Sulphur, que não contemplariam sua totalidade sintomática. Como medicação focal, foi prescrito Lac caninum pela semelhança de sua patogenesia aos sintomas clássicos de microprolactinoma (amenorreia, galactorreia, infertilidade, dispareunia e falta de libido). Como alternativa, os seguintes medicamentos Eupion, Oophorinum e Folliculinum foram considerados, porém sem ter hiperprolactinemia como fator causal.


Foi observado redução importante no nível sérico de prolactina após 2 meses, postergando a necessidade de retorno do tratamento convencional. Houve resolução completa dos sintomas físicos relatados, exceto dos sintomas respiratórios e fogachos, nos quais foi observado melhora importante. Sente-se menos ansiosa e mais tolerante com os outros. O tratamento de microprolactinoma com Lac caninum mostrou-se opção satisfatória ao tratamento convencional por apresentar resposta laboratorial rápida e de forma segura.


Confira a publicação na Revista de Homeopatia:



21 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

コメント


bottom of page